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FICHAMENTO 7

Título e subtítulo da obra: Webjornalismo: Da pirâmide invertida à pirâmide deitada

 

Autor(es): João Canavilhas

 

Organizador (es): 

 

Coordenador (es):  

 

Editor (es): 

 

Tradutor: ----------------

 

Título e subtítulo do capítulo: 

 

Autor (es) do capítulo: 

 

Edição:

 

Local de publicação: Rio de Janeiro

 

Editora: 

 

Data da publicação: 29/03/2005

 

Coleção: 

 

Páginas: 111-121

 

Intervalo de páginas do capítulo: 

 

Volume:

 

(para livros na internet) Disponível em:

 

 

(para livros na internet) Acesso em: -----------------------

 

 

Resumo

O texto inicia-se falando sobre a técnica da pirâmide invertida, que os jornalistas usam a um bom tempo, ademais explica que o jornalismo na Web também utiliza essa técnica, como seria de se esperar. Porém, devido aos recursos que esse apresenta é necessário repensar se essa é realmente a técnica adequada para a Web. Assim, foi feito um estudo sobre quais os caminhos que o usuário utiliza ao ler uma matéria na internet, notou-se que apareceram 22 caminhos distintos, dependendo da pessoa. Por fim, propõe-se a estrutura da pirâmide deitada em quatro níveis e conclui-se que essa técnica é libertadora e permite reinventar o Webjornalismo. 

 

 

PRINCIPAIS CITAÇÕES:

 

“O desenvolvimento dos meios de comunicação social está intimamente relacionado com os avanços que ocorreram nos métodos de difusão. p. 02

 

“Tal como aconteceu nos meios tradicionais, o desenvolvimento do webjornalismo também está umbilicalmente ligado aos processos de aperfeiçoamento da sua difusão.” p. 02

 

“(...)forma, foi com alguma naturalidade que o jornalismo na web se desenvolveu num modelo muito semelhante ao do jornalismo escrito, adotando as mesmas técnicas de redação usadas na imprensa escrita.”

 

“Desde sempre, as técnicas de redação jornalística ocuparam um lugar de destaque nos cursos superiores de jornalismo. (...) O desenvolvimento posterior virá a conduzir o jornalismo para o campo das Ciências Sociais, tendo sido criado um campo de investigação próprio: as Ciências da Comunicação.”p.04

 

“De uma forma geral, os programas da disciplina de técnicas de redação jornalística referem que se trata de uma introdução teórico-prática às escritas linguagens, estilos e gêneros jornalísticos, matérias onde a pirâmide invertida é referenciada como uma das técnicas fundamentais no jornalismo escrito.” p.05

 

“A técnica da pirâmide invertida pode resumir-se em poucas palavras: a redação de uma notícia começa pelos dados mais importantes – a resposta às perguntas O quê, quem, onde, como, quando e por quê – seguido de informações complementares organizadas em blocos decrescentes de interesse.” p.05

 

“Apesar da eficácia na transmissão rápida e sucinta de notícias, a aplicação desta técnica tende a transformar o trabalho jornalístico numa rotina, deixando pouco campo à criatividade e tornando a leitura das notícias pouco atrativa, pelo que a importância desta técnica tem sido objeto de muitas polêmicas.”p.06

 

“Usar a técnica da pirâmide invertida na web é cercear o webjornalismo de uma das suas potencialidades mais interessantes: a adoção de uma arquitetura noticiosa aberta e de livre navegação.” p.07

 

“Nas edições online o espaço é tendencialmente infinito. Podem fazer-se cortes por razões estilísticas, mas não por questões espaciais. Em lugar de uma notícia fechada entre as quatro margens de uma página, o jornalista pode oferecer novos horizontes imediatos de leitura através de ligações entre pequenos textos e outros elementos multimédia organizados em camadas de informação.” p.07

 

“Robert Darnton (1999) avisa que publicar na web implica uma nova arquitetura e propõe uma estrutura piramidal por camadas. A arquitetura sugerida pelo autor evolui em seis camadas de informação: uma primeira com o resumo do assunto; uma segunda com versões alargadas de alguns dos elementos dominantes, mas organizadas como elementos autônomos; um terceiro nível de informação com mais documentação de vários tipos sobre o assunto em análise; um quarto nível de enquadramento, com referências a outras investigações no campo de investigação; um quinto nível pedagógico, com propostas para discussão do tema nas aulas; por fim, a sexta e última camada com as reações dos leitores e suas discussões com o autor.” p.08

 

“Compreende-se, pois, que as prioridades do jornalista da imprensa em papel sejam diferentes das prioridades do webjornalista: enquanto o primeiro dá primazia à dimensão do texto, recorrendo a rotinas estilísticas que permitem “encaixá-lo” no espaço definido, o segundo deve centrar a sua atenção na estrutura da notícia, uma vez que o espaço é tendencialmente ilimitado.” p.10

 

“Estruturar uma notícia na web implica a produção de um guião que permita visualizar a sua arquitetura, nomeadamente a organização hierárquica dos elementos multimédia e suas ligações internas.” p.11-12

 

“A flexibilidade do meios online permite organizar as informações de acordo com as diversas estruturas hipertextuais. Cada informação, de acordo com as suas peculiaridades e os elementos multimédia disponíveis, exige uma estrutura própria.” (Salaverria, 2005, 108).” p. 11

 

“Estas estruturas podem ser lineares, reticulares ou mistas (Dias Noci y Salaverria, 2003, 125-132). No caso da estrutura linear, a mais simples, os blocos de texto estão ligados através de um ou mais eixos. O grau de liberdade de navegação é condicionado,

uma vez que o leitor não pode saltar de um eixo para outro. Se existir apenas um eixo, teremos uma estrutura unilinear. Se existirem vários eixos, a estrutura passa a ser multilinear, com várias histórias contadas em diferentes eixos sem ligação entre si.” p.11

 

“Como o próprio nome indica, uma estrutura reticular não tem eixos de desenvolvimento predefinidos: trata-se de uma rede de textos de navegação livre que deixa em aberto todas as possibilidades de leitura.” p.11

 

“Por fim, as estruturas mistas apresentam níveis do tipo linear e outras de tipo reticular. A leitura perde algum grau de liberdade quando comparada com o modelo anterior, mas tem a vantagem de oferecer “pistas de leitura” bem definidas.” p.11

 

“Independentemente do tipo de estrutura hipertextual, o recurso a estas arquiteturas informativas implica um afastamento em relação à pirâmide invertida.” p.11

 

“Se no papel, a organização dos dados evolui de forma decrescente em relação à importância que o jornalista atribui aos dados, na web é o leitor quem define o seu próprio percurso de leitura.” p.12

 

“Como se viu, os dados recolhidos indiciam que a organização escolhida pelo jornalista não coincide com o interesse do leitor, pelo que a técnica da pirâmide invertida pode significar a perda de leitores, uma das razões que justificam a sua utilizam no papel.” p.13

 

“No webjornalismo, a quantidade (e variedade) de informação disponibilizada é a variável de referência, com a notícia a desenvolver-se de um nível com menos informação para sucessivos níveis de informação mais aprofundados e variados sobre o

tema em análise.” p.13

 

“Por aproximação à representação gráfica da técnica da pirâmide invertida, verificamos que esta arquitectura sugere uma pirâmide deitada. Tal como acontece na pirâmide invertida, o leitor pode abandonar a leitura a qualquer momento sem perder o fio da história. Porém, neste modelo é-lhe oferecida a possibilidade de seguir apenas um dos eixos de leitura ou navegar livremente dentro da notícia.” p.14

 

“Propõe-se uma pirâmide deitada com quatro níveis de leitura: A Unidade Base – o lead,O Nível de Explicação responde ao Por Quê e ao Como, No Nível de Contextualização é oferecida mais informação – em formato textual, vídeo, som ou infografia animada, O Nível de Exploração, o último, liga a notícia ao arquivo da publicação ou a arquivos externos.” p. 15-16

 

“Em suma, a pirâmide deitada é uma técnica libertadora para utilizadores, mas também para os jornalistas. Se o utilizador tem a possibilidade de navegar dentro da notícia, fazendo uma leitura pessoal, o jornalista tem ao seu dispor um conjunto de recursos estilísticos que, em conjunto com novos conteúdos multimédia, permitem reinventar o webjornalismo em cada nova notícia.” p.16

 

 

BIBLIOGRAFIA

 

CANAVILHAS, João. Webjornalismo: Da pirâmide invertida à pirâmide deitada.

 

 

Zamith, Fernando. Pirâmide invertida na cibernotícia: argumentos pró e contra, 2005

 

Acompanhe a segir o vídeo sobre o fichamento 5, 6 e 7:

 

 

 

 

 

 

 

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